Joe Biden visita Vietname em setembro para "expandir laços" com o país
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) vai visitar o Vietname em setembro, onde irá reunir-se com os principais líderes vietnamitas, com o intuito de reforçar as relações entre Hanói e Washington, anunciou hoje a Casa Branca.
© Al Drqago/Bloomberg via Getty Images
Mundo EUA/Vietname
Um dos principais encontros marcados na agenda de Joe Biden é com Nguyen Phu Trong, secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista do Vietname (PCV, no poder no país).
Biden deverá chegar a Hanói no dia 10 de setembro, iniciando a visita de um dia à capital vietnamita, depois de participar na cimeira anual dos líderes do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo), que vai decorrer na Índia.
"Os líderes devem discutir oportunidades para promover o crescimento de uma economia vietnamita focada na tecnologia e impulsionada pela inovação, expandir os nossos laços interpessoais através de intercâmbios educacionais e programas de desenvolvimento da força de trabalho, combater as alterações climáticas e aumentar a paz, a prosperidade e a estabilidade na região", referiu a porta-voz da Casa Branca (Presidência norte-americana), Karine Jean-Pierre, num comunicado.
Ao longo do seu mandato presidencial, Biden tem dado relevância à necessidade de melhorar e expandir as relações com o Sudeste Asiático, num contexto de crescente preocupação dos EUA perante o aumento da influência militar e económica da China naquela região.
Há vários anos que os Estados Unidos têm procurado fortalecer as relações com o Vietname, que olha com reserva as abordagens de Washington, procurando não afetar as ligações comerciais com a China e com a Rússia, rivais dos norte-americanos.
A visita ao Vietname foi anunciada depois de Biden ter recebido, no início deste mês, os líderes do Japão e da Coreia do Sul para uma cimeira trilateral inédita no retiro presidencial em Camp David, nos arredores de Washington, para consolidar um novo acordo económico e de segurança.
Biden tem procurado aproximar a Coreia do Sul e o Japão -- rivais históricos -- através das suas preocupações comuns sobre as ambições chinesas no Pacífico e sobre o programa nuclear da Coreia do Norte.
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