"Apesar da pressão exercida sobre o Bangladesh pelos Estados Unidos e os seus aliados, os nossos amigos do Bangladesh orientam a sua política externa exclusivamente pelos seus interesses nacionais", declarou Lavrov ao lado do seu homólogo A.K. Abdul Momen.
As forças de segurança do Bangladesh têm sido acusadas de execuções extrajudiciais e os direitos da oposição têm sido limitados, segundo várias organizações internacionais.
"Podemos ver claramente que os Estados Unidos e os seus aliados estão a tentar defender os seus interesses na região através da chamada estratégia do Indo-Pacífico: o seu objetivo é claramente impedir a China e isolar a Rússia na região", acrescentou.
O ministro, que se deslocou ao Bangladesh antes da cimeira do G20 na Índia, na qual o Presidente russo não vai participar, afirmou que Moscovo e Daca concordaram em intensificar as suas relações.
O Bangladesh está a construir a sua primeira central nuclear com a ajuda da Rússia, um projeto no valor de pouco mais de 12 mil milhões de dólares, 90% dos quais financiados por um empréstimo de Moscovo.
No entanto, o projeto e o seu financiamento têm sido dificultados pelas sanções ocidentais contra a Rússia, devido à guerra que esta lançou contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, alegam os promotores.
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