O Ministério Público (MP) indicou na rede social X (antigo Twitter) que as operações ocorreram na quinta-feira à noite nas três províncias andinas de Pichincha, Cotopaxi e Chimborazo.
"Como resultado da operação, foram executados quatro mandados de prisão nos Centros de Reabilitação Social de El Inca e Cotopaxi. Além disso, outras duas pessoas foram detidas no sul de Quito", indicou o MP.
Na publicação, que incluía fotografias das operações, acrescentava-se que "foram efetivados os mandados de detenção emitidos contra diversas pessoas que serão apresentadas pelo Ministério Público -- na respetiva audiência -- à instrução deste caso".
O MP destacou que o processo e a investigação do assassinato de Villavicencio continuam e recomendou aos "agentes políticos e aos cidadãos que sejam prudentes na gestão da informação, uma vez que tirar conclusões sem o devido suporte causa confusão e desinformação".
Villavicencio, que surgia em quinto lugar nas sondagens para as presidenciais de 20 de agosto, foi assassinado à saída de um comício, a 09 de agosto, numa zona central e movimentada da capital do país, Quito.
Após o crime, seis colombianos foram detidos como suspeitos do assassinato.
Uma semana antes, Villavicencio tinha denunciado ameaças à sua vida e asseverado que existiam na instituição policial elementos associados à máfia.
A candidatura de Villavicencio foi assumida após a sua morte por Christian Zurita, também ele jornalista de investigação, que ficou em terceiro lugar na primeira ronda das presidenciais.
A segunda volta, em 15 de outubro, será um confronto entre a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa.
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