"Na sequência das trágicas inundações na Líbia, estamos a enviar, a pedido do Presidente da República [Emmanuel Macron], o hospital de campanha da Segurança Civil", afirmou o ministro na conta pessoal da rede social X (ex-Twitter), destacando que os primeiros efetivos sanitários partirão hoje à noite para Tripoli, para que tudo esteja operacional dentro de 48 horas.
Hoje de manhã, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Anne-Claire Legendre, afirmou que a França estava pronta para enviar "ajuda de emergência" e a "responder aos pedidos feitos pelas autoridades líbias".
"Estão a ser mobilizados recursos para prestar ajuda de emergência às populações afetadas, em apoio aos esforços da Líbia no terreno e em coordenação com as Nações Unidas", acrescentou Legendre numa conferência de imprensa.
A França manifestou também "a sua total solidariedade para com o povo líbio nesta provação".
As inundações na Líbia causaram um número considerável de mortos, possivelmente na ordem dos milhares, e 10.000 desaparecidos, disse hoje um responsável da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).
Tamer Ramadan, que falava na conferência de imprensa regular da ONU em Genebra, disse que o número de mortos ainda era incerto.
"De momento, não dispomos de números definitivos" sobre o total de mortes, disse, sublinhando que o de desaparecidos ronda os 10.000.
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