"[Guterres] está profundamente entristecido com os graves efeitos da tempestade Daniel e pelas inundações posteriores que atingiram a parte oriental da Líbia", disse, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric.
Dujarric indicou que a ONU está a trabalhar com parceiros locais, nacionais e internacionais "para levar a ajuda humanitária urgentemente necessária às pessoas nas áreas afetadas".
O representante especial do secretário-geral da ONU na Líbia, Abdoulaye Bathily, elogiou a solidariedade das instituições locais, sustentando que este é um momento de união.
Bathily elogiou "os esforços heroicos que as equipas de resgate fizeram e estão a fazer" e garantiu que "não ficou nada surpreendido ao ver como as instituições locais e nacionais da Líbia, as comunidades locais e as pessoas de todo o país se apresentaram para ajudar os seus irmãos nas áreas mais afetadas".
Dos Estados Unidos, o Presidente Joe Biden anunciou que "nesta situação complicada", Washington está a "enviar fundos de emergência para organizações de ajuda e a coordenar com as autoridades líbias e a ONU para fornecer apoio adicional".
"Unimo-nos ao povo líbio no luto pela perda de muitas vidas e enviamos a nossa esperança a todos os entes queridos desaparecidos", lê-se num comunicado da Casa Branca também assinado pela primeira-dama, Jill Biden.
O secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, juntou-se às mensagens de condolências e manifestou a disponibilidade do Reino Unido para ajudar o país.
Outros líderes, como o Presidente russo, Vladimir Putin, indicaram ao presidente do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed Menfi, que estão preparados para fornecer "a ajuda necessária" para "fazer face aos efeitos das inundações devastadoras".
O chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, que já tinha anunciado o envio de aviões de ajuda humanitária, garantiu a Menfi que Ancara "não vai poupar esforços para fornecer todo o tipo de apoio".
A tempestade Daniel atingiu o leste do país do norte de África, dividido em dois governos paralelos desde o início de 2022 devido a uma grave crise política.
Na semana passada, o ciclone causou cerca de 30 mortos na Grécia, na Bulgária e na Turquia.
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