Daniel Sancho, detido na Tailândia por assassinar o cirurgião Edwin Arrieta terá, após o crime, entrado em contacto com Froilán, sobrinho do rei Felipe VI de Espanha, para que o pudesse ajudar com as suas influências.
Pouco depois da detenção de Daniel Sancho já se falava da sua 'ligação' com o filho da infanta Elena. Agora, o programa 'Hoy por Hoy' da Cadena Ser revelou o contacto desesperado.
Ciente da delicada situação em que se encontrava, e de que poderia ser condenado à morte pelo assassinato de Edwin Arrieta com quem aparentemente mantinha uma relação amorosa, Daniel Sancho terá tentado usar a 'influência' de Froilán e "puxar os cordelinhos" para que o irmão de Victoria Federica "o ajudasse de alguma forma".
Ainda segundo o mesmo programa, a primeira coisa que o neto do rei Juan Carlos fez ao saber do 'favor' que Daniel lhe pedia foi deixar de o seguir nas redes sociais e cortar qualquer vínculo com o chef.
Recorde-se que Daniel Sancho entrou na Tailândia como turista a 31 de julho e o crime ocorreu dias depois. De acordo com o Bangkok Post, o espanhol confessou que se encontrou com a vítima pelas 14h00 do dia 2 de agosto e andaram juntos de mota.
Quando voltaram ao hotel, tiveram uma discussão, após o colombiano lhe ter pedido para ter relações sexuais. Sancho terá dado um murro no rosto do amigo, o que o deixou inconsciente.
O homem, em pânico, levou-o depois para a casa de banho, tentando fazê-lo recuperar a consciência - sem sucesso. Depois de esperar uma hora e sem resposta de Edwin Arrieta, o chef decidiu começar a desmembrar o médico e, segundo ele, demorou "três horas".
Por volta das 21 horas desse mesmo dia, começou a colocar os restos mortais do cirurgião em sacos plásticos pretos e alugou um caiaque que o ajudou a lançar grande parte deles ao mar. O resto do corpo foi levado para o aterro da ilha, onde horas depois um trabalhador faria a descoberta.
As autoridades tailandesas anunciaram que Daniel Sancho, de 29 anos, vai ser julgado por homicídio premeditado e, caso seja condenado, poderá enfrentar prisão perpétua ou mesmo pena de morte. A investigação, segundo estima a polícia tailandesa, poderá durar entre quatro a seis meses.
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