Be"Foram anunciados à última hora novos regulamentos e requisitos, tornando impossível que o avião descolasse hoje", explicou a DRK num comunicado citado pela agência francesa AFP.
Sem adiantar pormenores sobre as alterações, a DRK disse que os parceiros locais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho não tiveram "qualquer influência" no cancelamento do voo humanitário.
"Lamentamos profundamente estes desenvolvimentos, uma vez que as pessoas no terreno precisam urgentemente de ajuda após o grave terramoto" de sexta-feira à noite, referiu.
O sismo, que as autoridades marroquinas disseram ter tido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, causou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o balanço mais recente do Governo de Rabat.
O avião com ajuda humanitária deveria ter descolado hoje do aeroporto de Leipzig, no leste da Alemanha, em resposta a um pedido de ajuda do Crescente Vermelho marroquino, segundo a DRK.
"A entrega de bens humanitários de acordo com o nosso parceiro no terreno é essencial para a missão humanitária do nosso movimento e para as pessoas no terreno", insistiu.
A Cruz Vermelha Alemã acrescentou que estava a trabalhar para "eliminar o atraso" na entrega da ajuda.
As autoridades marroquinas recusaram algumas ofertas de ajuda internacional, incluindo de Portugal, invocando dificuldades logísticas.
Alegaram que pretendiam evitar um engarrafamento da ajuda nas regiões e aldeias mais afetadas, cujo acesso é por vezes muito difícil.
Apenas as equipas de socorro de alguns países, incluindo a Espanha e a Grã-Bretanha, foram autorizadas a entrar no país.
Na terça-feira, a Cruz Vermelha lançou um apelo de cerca de 100 milhões de euros para apoiar as operações de socorro.
Leia Também: Sismo em Marrocos. EUA oferecem um milhão de dólares em ajuda humanitária