No final de um processo que durou três meses, o juiz Patricio Lugo Jaramillo reuniu provas suficientes contra os antigos polícias, anunciou o gabinete do procurador do estado mexicano de Tamaulipas, no nordeste do país.
Onze agentes foram considerados culpados de homicídio e um outro de abuso de autoridade, indicou o mesmo gabinete em comunicado.
As sentenças, que vão ser conhecidas nos próximos dias, podem ir até 50 anos de prisão.
As mortes ocorreram em 23 de janeiro de 2021, quando as autoridades descobriram uma carrinha incendiada com os restos mortais carbonizados de 19 pessoas, na maioria migrantes da Guatemala que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos através do México.
As vítimas "foram mortas a tiro e depois queimadas", refere-se no comunicado do Ministério Público.
Os corpos foram encontrados em Camargo, um município do estado de Tamaulipas, na fronteira com os Estados Unidos.
Entre as 19 vítimas, encontravam-se dois mexicanos, identificados como sendo os contrabandistas que levaram os emigrantes para a fronteira, ainda segundo as autoridades.
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