As medidas fazem parte do plano de dez pontos sobre os migrantes apresentado no domingo pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Lampedusa, sul de Itália.
"Não podemos fazer mais nada, caso contrário não teremos a situação da migração sob controlo", disse Faeser à televisão alemã ARD.
No sábado, Faeser participou numa videoconferência sobre a situação dos migrantes em Lampedusa, em que participaram o Ministro do Interior italiano, Matteo Piantedosi, o homólogo francês, Gérald Darmanin, e a Comissária dos Assuntos Internos, Ylva Johansson.
"Vamos avançar em conjunto para lançar um plano de ação comum para, por um lado, apoiar a Itália a nível humanitário e, por outro, ver como obter mais controlo", afirmou.
Entretanto, o vice-primeiro-ministro e ministro italiano dos Negócios Estrangeiros afirmou que a situação relativa à chegada de migrantes de África "não é explosiva, já explodiu", na sequência da chegada de mais de dez mil pessoas em três dias.
Falando aos jornalistas no consulado italiano em Nova Iorque, Antonio Tajani garantiu que vai levar o assunto da pressão migratória ao debate na assembleia geral das Nações Unidas, que começa na terça-feira.
Mais de 127.000 migrantes entraram em Itália desde o princípio do ano, quase o dobro em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com dados do Ministério do Interior italiano.
Leia Também: Alemanha. Porta de Brandemburgo pintada de laranja por ambientalistas