Austin também anunciou que os tanques Abrams dos Estados Unidos, prometidos no início do ano ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "entrarão em breve na Ucrânia".
Estes tanques serão equipados com munições de urânio empobrecido fornecidas pelos Estados Unidos, de acordo com um anúncio feito por Washington em setembro. Estas munições são capazes de perfurar blindados, mas são controversas devido aos riscos tóxicos para os militares e para a população.
O encontro internacional, que se realiza na base norte-americana de Ramstein, no sul da Alemanha, reúne cerca de 50 países para coordenar a ajuda militar contra a invasão russa.
Esta é a primeira reunião em que participa o novo ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, nomeado no início do mês.
O seu antecessor, Oleksiï Reznikov, um dos rostos da resistência ucraniana, teve de deixar o cargo após vários escândalos de corrupção no seu ministério.
"Roustem, tenho muita vontade de trabalhar em estreita colaboração consigo e com a sua equipa, e sei que todos aqui também têm", afirmou Lloyd Austin na abertura da reunião.
Um responsável da Defesa dos EUA adiantou, antes da reunião, que esta é uma oportunidade "para ouvir do próprio ministro Umerov qual é a sua visão e a sua prioridade" para a guerra.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, os países ocidentais doaram muitos tipos de armas a Kyiv, com base na evolução da batalha.
A União Europeia e os países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) já se comprometeram com quase 95 mil milhões de euros em ajuda militar, segundo dados divulgados no final de julho pelo Instituto Kiel, que enumera as armas prometidas e entregues à Ucrânia desde a invasão.
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