"Começaram as operações antiterroristas na região", disse o Ministério da Defesa do Azerbaijão num comunicado, citado pela agência francesa AFP.
O ministério referiu que as posições das forças arménias estavam "a ser desativadas com armas de alta precisão na linha de frente e em profundidade".
O Azerbaijão disse ter informado a Rússia e a Turquia da operação em Nagorno-Karabakh.
Um jornalista da AFP disse ter ouvido detonações em Stepanakert, a principal cidade do enclave situado no sul do Cáucaso.
O deputado arménio Tigran Abrahamian afirmou nas redes sociais que o Azerbaijão "abriu fogo contra várias posições militares" em Nagorno-Karabakh.
O anúncio da operação azeri surge três anos após o início da anterior guerra de Nagorno-Karabakh, em setembro de 2020, que as forças do Azerbaijão venceram ao fim de seis semanas.
Baku justificou a operação militar com a morte de quatro polícias e dois civis azeris na sequência da explosão de minas em Nagorno-Karabakh, durante a madrugada (hora local).
As autoridades do Azerbaijão acusaram os separatistas arménios da região disputada da responsabilidade pelas mortes, que consideraram dever-se a atos de terrorismo.
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