Trata-se de moradores dos bairros de Chithatha e Capanga, que enfrentam o problema desde segunda-feira, indica um comunicado da Eletricidade de Moçambique (EDM) distribuído hoje à comunicação social.
"Neste momento, decorre a mobilização de equipamento para repor o material vandalizado e assegurar o restabelecimento do fornecimento normal de energia elétrica, com a maior brevidade possível, aos clientes afetados", refere a empresa.
A EDM tem apontado o roubo de energia e a vandalização de infraestruturas elétricas como os "maiores desafios" da empresa, alertando que a situação ameaça o alcance da meta de acesso universal à energia a todos os moçambicanos até 2030.
Em 2022, segundo dados da empresa avançados em dezembro, a EDM perdeu cerca de 41 milhões de meticais (584 mil euros) em resultado de 265 casos de vandalização de infraestruturas elétricas registados no país.
Somados os prejuízos do roubo de energia e vandalização de infraestruturas elétricas registados nos últimos quatro anos, a instituição "perdeu a oportunidade de fornecer energia" a mais de 500.000 novos clientes, referiu a EDM na altura.
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