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Afeganistão. Talibãs rejeitam relatório da ONU sobre tortura nas prisões

Os talibãs rejeitaram hoje um relatório da missão de assistência da ONU no Afeganistão instando à adoção de medidas para "travar a tortura" nas prisões do país e garantiram que os presos e os seus direitos estão protegidos.

Afeganistão. Talibãs rejeitam relatório da ONU sobre tortura nas prisões
Notícias ao Minuto

17:18 - 21/09/23 por Lusa

Mundo Afeganistão

O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Abdulmatin Qani, afirmou que a "dignidade humana" dos presos no Afeganistão é respeitada e negou que haja "maus-tratos".

"Os maus-tratos, a tortura e a repressão dos prisioneiros são contrários aos ensinamentos do Islão e entram em conflito com todos os princípios e normas religiosos. Em virtude desses valores religiosos e das instruções e ordens dos dirigentes, as autoridades consideram-se obrigadas a tratar bem os presos", sustentou.

Indicou igualmente que foi emitido um decreto que insiste no "bom tratamento" dos reclusos por parte dos funcionários e sublinhou que a tortura está "estritamente proibida", na conta do Ministério do Interior na rede social X (antigo Twitter).

"Nesse decreto, diz-se que ninguém tem direito a atentar contra a dignidade humana dos presos, incluindo suspeitos e acusados, e ninguém pode violar os seus direitos", asseverou.

Qani relatou, contudo, que durante as visitas do ministro do Interior talibã, Sirajuddin Haqqani, a várias prisões do país, foram apresentadas queixas sobre o tratamento dado a alguns prisioneiros.

Sobre essa situação, sublinhou que embora o Ministério do Interior "tenha autoridade para atender tais questões, também há tribunais militares em todas as províncias que investigam denúncias sobre o mau comportamento dos funcionários".

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