Cerca de trinta pessoas chegaram à região arménia de Syunik, segundo contas do governador daquela região, enquanto outras 23 entraram no país, com ferimentos sofridos no ataque lançado na semana passada pelo Azerbaijão.
A 19 de setembro, o Azerbaijão anunciou o lançamento de "operações antiterroristas" no Nagorno-Karabakh, após a morte de quatro polícias azeris e de dois civis, na sequência da explosão de minas colocadas por "sabotadores" arménios, segundo Baku.
No dia seguinte, as autoridades do território secessionista, abandonado por Erevan, capitularam e foi acordado um cessar-fogo.
Pelo menos 200 pessoas morreram e 400 ficaram feridas, segundo os separatistas arménios, e Nagorno-Karabakh viu-se confrontado com uma emergência humanitária.
A população civil -- estimada em cerca de 120.000 pessoas -- diz estar a sofrer com a falta de eletricidade, gás, combustível, comunicações e até alimentos.
Na sexta-feira a Comissão Europeia anunciou uma verba de 500 mil euros para reforçar a ajuda humanitária no Nagorno-Karabakh, nomeadamente aos deslocados que fugiram dos recentes conflitos armados no enclave.
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