Uma família processou uma morgue em Houston, no estado norte-americano do Texas, alegando que os funcionários do serviço deixaram cair o corpo do pai e que encontraram "hematomas e amolgadelas" na cabeça do homem.
O incidente terá ocorrido no dia 14 de junho de 2021, mas o caso foi avançado no domingo pelo Daily Beast, e entretanto confirmado pela NBC News. Nesse dia, conforme explicou a família no processo, dois trabalhadores do serviço mortuário de Twinwood estavam a transportar os restos mortais de Juan Mejia, que se encontrava no apartamento da filha - no segundo andar.
A família referiu que os dois trabalhadores aparentavam ser jovens e "estavam visivelmente hesitantes" durante o processo, à medida que desciam o corpo de Mejia pelas escadas com uma maca de metal. Os homens terão recusado ajuda de um membro da família e recusaram também que fosse pedida ajuda a outros colegas na empresa.
O filho do morto, William Mejia, terá então fechado a porta do apartamento e depois "ouviu um baque". "O queixoso depois ouviu vários baques em sequência", acrescenta o processo.
William Mejia disse que abriu a porta e deparou-se com a maca tombada e o corpo do pai "exposto no chão". O filho terá então corrido para o fundo das escadas e procurou cobrir o corpo "abraçando-o numa tentativa de o proteger de ser visto pelos vizinhos", gritando com os trabalhadores e ajudando-os a terminar a tarefa.
William reportou o incidente à empresa, que prometeu investigar o caso. Mais tarde, o serviço funerário respondeu dizendo que os funcionários negaram todas as alegações e garantiram que retiraram o corpo com segurança.
Quatro dias depois do alegado incidente, a família explicou na acusação que viu o corpo danificado durante o velório. "Quando viram o corpo de Juan Mejia, Wiliam, a sua mãe e duas irmãs observaram hematomas e uma amolgadela na cabeça de Juan Mejia", o que provocou "uma tremenda angústia mental" para a família e "interferiu com o processo de luto".
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