Biden promete que EUA não abandonam Ucrânia na resistência à invasão

O presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu hoje que os Estados Unidos não vão abandonar a Ucrânia no seu esforço de resistência contra a invasão russa.

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© Tasos Katopodis/Getty Images

Lusa
01/10/2023 19:47 ‧ 01/10/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Quero dizer aos nossos aliados, ao povo americano e ao povo da Ucrânia, que podem contar com o nosso apoio. Não abandonaremos a Ucrânia", garantiu o Presidente norte-americano durante um discurso televisionado.

As declarações de Joe Biden acontecem depois de a Ucrânia ter anunciado hoje que está a analisar com a Casa Branca a situação criada pelo Congresso norte-americano que, para evitar a paralisação do Governo, aprovou uma lei de financiamento temporário que não inclui novas ajudas a Kiev.

"O Governo ucraniano está a trabalhar ativamente com os seus aliados americanos para garantir que a nova decisão sobre o orçamento dos EUA, que será tomada nos próximos 45 dias, incluirá novos fundos para ajudar a Ucrânia", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko.

"Esta situação não impedirá que o fluxo de ajuda continue a chegar à Ucrânia", garantiu o porta-voz.

Também o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, escreveu hoje nas redes sociais que conversou com seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, para discutir a continuação da ajuda militar americana.

"O secretário Austin garantiu-me que o apoio dos EUA à Ucrânia continuará. Os combatentes ucranianos continuarão a ter um forte apoio no campo de batalha", assegurou o ministro.

Os Estados Unidos foram o país que mais ajudou Kiev, com a disponibilização de cerca de 100 mil milhões de euros em ajuda civil e militar, desde Fevereiro de 2022, data de início da invasão russa.

Para evitar a paralisação do funcionamento dos serviços federais, a Câmara de Representantes passou nas últimas horas uma lei que foi aprovada pelo Senado e enviada para o Presidente Joe Biden com uma solução de emergência, que permite o financiamento do Governo por mais 45 dias, até que uma solução mais duradoura permita aumentar os limites do défice.

A medida de emergência adotada pelo Congresso dos EUA, no entanto, exclui a ajuda à Ucrânia em guerra, solicitada pela Casa Branca.

Os congressistas vão agora ponderar um projeto de lei separado de 24 mil milhões de dólares em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, que Joe Biden queria ver incluído no orçamento e que pode vir a ser votado nos próximos dias.

Leia Também: Diplomacia da UE reafirma ajuda incondicional à Ucrânia

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