Filho de Prigozhin estará a tentar assumir liderança do Grupo Wagner
Possibilidade é avançada para o Instituto para o Estudo da Guerra.
© Press service of "Concord"/Handout via REUTERS
Mundo Guerra na Ucrânia
Pavel Prigozhin, filho de Yevgeny Prigozhin, que morreu em agosto, pode estar a tentar assumir a liderança do Grupo Wagner, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês).
Depois de o presidente russo, Vladimir Putin, demonstrar, publicamente, o seu apoio ao ex-comandante do Grupo Wagner e atual funcionário do Ministério da Defesa russo, Andrey Troshev, numa reunião na semana passada, nem todos os elementos do grupo paramilitar estarão agradados e querem um líder alternativo.
O Instituto nota que um canal de Telegram afiliado ao Grupo Wagner anunciou, no domingo, que Pavel Prigozhin assumiu o "comando" do grupo e que está a negociar com a Rosgvardia (Guarda Nacional da Rússia) para que o grupo regresse às operações de combate na Ucrânia.
A mesma fonte "informou que os combatentes do Wagner não teriam que assinar contratos com o Ministério da Defesa russo e que o Grupo Wagner manteria o seu nome, símbolos, ideologia, comandantes, gestão e princípios operacionais padrão existentes".
Pavel Prigozhin, de 25 anos, não é um ator independente, refere o ISW, citando fonte russa. O jovem estará "sob a influência do chefe do Serviço de Segurança Wagner, Mikhail Vatanin" e há membros do Wagner "interessados em unir-se em torno de uma alternativa a Troshev ligada a Prigozhin".
Recorde-se que o Ministério da Defesa do Reino Unido acredita que muitos veteranos do Wagner consideram Andrei Troshev, o novo líder do grupo mercenário, um "traidor". Numa reunião com Putin, na última semana, Troshev foi incumbido de assumir o comando das "unidades voluntárias" que lutam na Ucrânia.
O ex-comandante assumiu a liderança do grupo após a morte de Yevgeny Prigozhin, numa queda de avião.
A morte de Prigozhin ocorreu dois meses após levar a cabo uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa.
Até então, as autoridades russas não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outras nove pessoas, incluindo o cofundador do Wagner, Dmitry Utkin.
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