A nova medida, que chega um mês após a retomada dos pagamentos da dívida estudantil, temporariamente suspensos pela pandemia, foi anunciada pela Casa Branca como um passo para "consertar o sistema de créditos estudantis".
A administração de Biden aprovou hoje o perdão da dívida para 55.000 pessoas inscritas no programa de serviço público, cerca de 51.000 em planos de pagamento ajustados aos rendimentos e outras 22.000 pessoas com deficiências totais ou permanentes, explicou a Casa Branca em comunicado.
Numa publicação na rede social X, antes denominada Twitter, Biden celebrou a medida como um "progresso" no caminho para aliviar a carga económica da classe média.
"Eu prometi-lhes que a minha administração continuaria a usar todas as ferramentas à nossa disposição para aliviar o fardo da dívida estudantil para que mais americanos possam ter a liberdade de alcançar os seus sonhos", escreveu o chefe de Estado.
Esta é uma das ações que o Executivo Democrata tomou para abordar a dívida escolar, depois que o Supremo Tribunal do país derrubou no final de junho um mega plano de perdão de dívida estudantil de 400 mil milhões de dólares (380 mil milhões de euros).
O Partido Republicano, que criticou duramente o plano frustrado de perdão da dívida, também rejeitou as ações anunciadas hoje, chamando-as de um esforço "desesperado" de Biden para "captar votos".
"Biden está a tentar salvar as aparências cancelando a dívida de alguns", argumentou a presidente do Comité Nacional Republicano (RNC), Ronna McDaniel, em comunicado.
Apesar dos seus planos iniciais acabarem frustrados pelo Supremo, Biden cancelou a dívida estudantil de mais de 3,6 milhões de pessoas desde que chegou à Casa Branca em janeiro de 2021, no valor de 127 mil milhões de dólares (120,8 mil milhões de euros), de acordo com dados do Governo.
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