"Narges Mohammadi é uma heroína para tantas pessoas no Irão e em todo o mundo. Hoje, o mundo inteiro está unido no reconhecimento da sua coragem", disse o enviado norte-americano para o Irão, Abram Paley, na rede social X (antigo Twitter), numa reação à atribuição do galardão.
O Prémio Nobel da Paz 2023 foi hoje atribuído à ativista iraniana, em nome da "luta das mulheres no Irão contra a opressão", segundo anunciou o Comité Nobel Norueguês.
Segundo o comité, a escolha desta ativista, vice-presidente do Centro de Defensores dos Direitos Humanos, deveu-se também "à sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade de todos".
Esta é a quinta vez nos seus 122 anos de história que o Prémio Nobel da Paz é atribuído a alguém que está preso ou em prisão domiciliária.
Ao longo dos últimos anos, o regime de Teerão deteve 13 vezes Narges Mohammadi. A ativista foi condenada cinco vezes e está atualmente a cumprir uma sentença de 16 anos de prisão.
Narges Mohammadi is a hero to so many in Iran and around the world. Today, the entire world stands united in recognizing her courage. Congratulations, Narges. #NobelPeacePrize.
— Office of the Special Envoy for Iran (@USEnvoyIran) October 6, 2023
Em 2022, o Nobel da Paz foi atribuído a Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e às organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia.
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