Ato terrorista do Hamas condenado por antigos PR e PM latino-americanos
Um grupo de ex-chefes de Estado e de governo latino-americanos condenou hoje o "ato terrorista" realizado pelo movimento islâmico Hamas contra Israel, expressando as suas condolências pela perda de vidas humanas.
© Ashraf Amra/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Israel
Os ex-líderes de Espanha e da América Latina, participantes da Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (IDEA), assinaram uma declaração na qual condenaram o ataque brutal do Hamas no passado sábado, que descreveram como "um claro crime de guerra e um crime contra a humanidade".
"Perante o sucedido, reivindicamos o direito à paz motivado pela segurança comum e pelo valor obrigatório do respeito pela dignidade da pessoa humana", afirmaram os antigos líderes.
Assinam a declaração Nicolás Ardito Barletta e Mireya Moscoso (Panamá); Vicente Fox (México), Rafael Ángel Calderón, José María Figueres, Miguel Ángel Rodríguez e Ernesto Pérez Balladares (Costa Rica); Alfredo Cristiani (El Salvador) e Iván Duque, Álvaro Uribe e Andrés Pastrana (Colômbia).
Entre os signatários estão também José María Aznar e Mariano Rajoy (Espanha); Federico Franco e Juan Carlos Wasmosy (Paraguai); Eduardo Frei e Sebastián Piñera (Chile); Lucio Gutiérrez, Jamil Mahuad, Lenín Moreno e Osvaldo Hurtado (Equador); Luis Alberto Lacalle (Uruguai); Mauricio Macri (Argentina) e Jorge Quiroga e Carlos Mesa (Bolívia).
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Esta é considerada a maior escalada do conflito palestiniano-israelense em décadas.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel declarou estado de guerra no sábado, bombardeando a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.
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