Erdogan disse ao seu homólogo israelita, Isaac Herzog, durante uma conversa telefónica, que "atingir coletivamente e indiscriminadamente o povo de Gaza só aumentará o sofrimento e reforçará a espiral de violência na região", de acordo com um comunicado da presidência turca.
O líder turco -- que é um apoiante declarado da causa palestiniana e a favor de uma solução de dois Estados para resolver o conflito israelo-palestiniano - ausentou-se de uma reunião ministerial semanal para conversações diplomáticas de emergência por telefone sobre o conflito em curso entre o Hamas e Israel.
Erdogan também conversou com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, e com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati.
O Presidente turco garantiu que "a Turquia continuará os seus esforços para acabar com o conflito", de acordo com um comunicado emitido após a conversa com Abbas.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.
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