"Fomos atingidos no sábado por um ataque de selvajaria nunca visto desde o Holocausto", frisou Netanyahu, num vídeo publicado pelo seu gabinete.
"Centenas de massacres, famílias destruídas nas suas camas, nas suas casas, mulheres brutalmente violadas e assassinadas, mais de uma centena de raptos (...), levaram dezenas de crianças, amarraram-nas, queimaram-nas e executaram, decapitaram soldados", acrescentou o governante israelita, numa conversa telefónica com o chefe de Estado norte-americano.
Joe Biden assumiu esta terça-feira, sem reservas, o papel de principal apoiante de Israel, garantindo que irá ajudar o Estado judeu a defender-se contra o "puro mal".
"Existem momentos (...) em que o puro mal atinge o mundo. O povo de Israel acaba de vivenciar um desses momentos, pelas mãos cobertas de sangue da organização terrorista Hamas", frisou o Presidente norte-americano.
"Devemos ser absolutamente claros. Apoiamos Israel", frisou Joe Biden, na presença da vice-presidente Kamala Harris e do chefe da diplomacia Antony Blinken, que visitará o Estado judeu em sinal de "solidariedade e apoio".
O grupo islâmico palestiniano considerou as declarações do Biden inflamatórias e acusou o norte-americano de querer "encobrir os crimes de Israel".
O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza.
A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 800 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.
Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.
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