A Defesa Passiva (responsável pela proteção da população), por seu lado, referiu-se a um ataque "em grande escala" nas regiões de Tiberíades e Beit Shean.
No entanto, o exército israelita não especificou que tipos de aeronaves se terão infiltrado nos céus do norte do país. Mas sabe-se que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, e os militantes palestinianos operam 'drones' e planadores.
A notícia chegou depois de o Hezbollah ter disparado hoje mísseis anti-tanque contra uma posição militar israelita, alegando ter morto e ferido vários soldados.
As forças armadas israelitas confirmaram o ataque, mas não fizeram comentários sobre eventuais vítimas. Pouco depois, o exército israelita bombardeou a área no sul do Líbano onde o ataque foi lançado.
No sul de Israel, em Ashkelon, um hospital foi atingido hoje por um foguete disparado a partir de Gaza, enclave palestiniano controlado desde 2007 pelo movimento islamita Hamas, segundo um comunicado do hospital.
"Um foguete atingiu diretamente o Centro de Desenvolvimento Infantil", um edifício pertencente ao Hospital Barzilai, refere o comunicado.
"O centro ficou danificado, mas não houve feridos", disse uma porta-voz à agência noticiosa France-Presse (AFP).
O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje de manhã pelas duas partes.
[Notícia atualizada às 17h22]
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