Numa sessão de perguntas do governo no Senado, a primeira-ministra Elisabeth Borne disse que o executivo está "em contacto constante com as famílias" das vítimas, acompanhando "a comunidade francesa em Israel, que vive em angústia".
"Horror é a única palavra que pode descrever estes ataques terroristas e o nosso apoio deve ser total. Em nome do governo, quero expressar mais uma vez toda a minha solidariedade ao povo israelita", respondeu Borne, condenando as "monstruosidades cometidas pelos terroristas do Hamas e pela Jihad Islâmica".
Hoje, em França, respeitou-se um minuto de silêncio no Senado em homenagem às vítimas dos ataques do Hamas em Israel.
A primeira-ministra garantiu ainda que o centro de crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros e embaixadas "estão totalmente mobilizados".
"Uma solução de paz duradoura. É o único caminho para a segurança e estabilidade na região", mas também "um caminho para o apaziguamento nas democracias".
Um voo especial para a retirada de cidadãos franceses que desejem abandonar Israel na próxima quinta-feira foi também confirmado hoje.
As autoridades francesas confirmaram na tarde de domingo a morte de uma primeira vítima em consequência dos ataques, sendo que na terça-feira o número aumentou para oito mortos e vinte desaparecidos.
Na segunda-feira, a diplomacia francesa informou que os consulados em Telavive e Jerusalém têm cerca de 87 mil pessoas registadas e que muitos outros estavam no país sem estarem registadas quando a operação do Hamas começou.
O atual conflito entre Israel e o Hamas provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
As Nações Unidas disserem que a guerra originou também mais de 260 mil deslocados na Faixa de Gaza.
Apoiado pelo Irão, o Hamas é considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e outros países.
O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob um bloqueio israelita desde 2007.
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