Israel. SADC condena atos de violência resultantes do conflito

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) condenou em comunicado os atos de violência resultantes do conflito entre Israel e movimento islamita Hamas.

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© THOMAS COEX/AFP via Getty Images

Lusa
11/10/2023 20:23 ‧ 11/10/2023 por Lusa

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"Lamentavelmente, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral tomou conhecimento do ressurgimento do conflito entre Israel e a Palestina, agravando a situação de segurança entre os dois países", lê-se na declaração assinada pelo Presidente em exercício da organização, o chefe de Estado angolano, João Lourenço.

Na declaração, hoje divulgada mas com a data de 10 de outubro, "a SADC condena todos os atos de violência e apela a todas as partes envolvidas para que pautem pela contenção, porquanto a escalada deste conflito terá um impacto negativo e anulará os esforços da comunidade internacional na busca de uma paz e segurança sustentáveis no Médio Oriente", acrescenta.

Segundo João Lourenço, "os efeitos negativos deste conflito levarão, sem dúvida, ao aumento do número de deslocados internos, particularmente dos grupos vulneráveis de mulheres, crianças e idosos".

A SADC apela à comunidade internacional "para apoiar as nações de Israel e da Palestina com a ajuda humanitária necessária, especialmente para as vítimas e os deslocados internos abrigados nos centros de refugiados ou de deslocados" e "manifesta igualmente a sua profunda preocupação com a perda de centenas de vidas de pessoas civis inocentes em ambos os lados, e a destruição de propriedades".

A organização apela "a todas as partes interessadas relevantes e à comunidade internacional para que dialoguem com as partes envolvidas no conflito de modo a recorrerem à negociação na busca de uma resolução pacífica do conflito", respeitando as resoluções das Nações Unidas "anteriormente adotadas, reconhecendo a existência dos dois Estados".

O movimento islamita Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".

Os ataques e a resposta militar provocaram até agora mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.

As Nações Unidas disserem que a guerra originou também mais de 260 mil deslocados na Faixa de Gaza.

Apoiado pelo Irão, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, é considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e outros países.

O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob um bloqueio israelita desde 2007.

Leia Também: Israel. Exército exclui incursão aérea a partir do Líbano

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