No encontro que decorreu desde o dia 2 de outubro até esta quinta-feira, os participantes de 52 das 57 nações representadas na OSCE apresentaram projetos relacionados à defesa dos direitos civis, à defesa da paz e à prevalência do Estado de Direito em várias partes do mundo, especialmente em zonas de conflito.
Nos últimos dias, vários oradores condenaram a violência em Israel e na Palestina, bem como manifestaram o seu apoio às vítimas de todos os conflitos e denunciaram os abusos do totalitarismo. Os membros da OSCE ratificaram em vários documentos a sua oposição a "ataques à dignidade humana", como a situação dos deslocados pelo conflito no Azerbaijão e da discriminação de comunidades ciganos na Hungria.
Várias das intervenções dos participantes foram dedicadas a detalhar casos de tortura e crimes de guerra perpetrados pela Rússia contra a população da Ucrânia, incluindo a denúncia de casos de ativistas e jornalistas dissidentes russos, como Maksym Butkevych, condenado por "crimes de guerra" pelo regime de Vladimir Putin após reportar a Batalha de Mariupol.
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