Numa conferência de imprensa após a reunião do Comité Monetário e Financeiro Internacional, Georgieva condenou a tragédia vivida em Israel no último fim de semana e sublinhou a necessidade de prevenir a perda de vidas civis em Gaza.
O exército israelita informou a população do norte da Faixa de Gaza que tinha até às 16:00 locais (13h:00 em Lisboa) para se deslocar para o sul do enclave através de estradas específicas que, segundo Georgieva, não seriam bombardeadas até essa hora.
A diretora do FMI disse que é ainda muito cedo para avaliar o impacto económico do conflito, mas acentuou que se trata de mais uma fonte de incerteza para a economia mundial, afetando os preços e os mercados.
O grupo islamita Hamas lançou há uma semana um ataque surpresa contra Israel com milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
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