Depois de, no sábado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, ter afirmado que a ordem israelita para retirar mais de um milhão de pessoas do norte de Gaza num único dia era "totalmente impossível de implementar", o responsável apelou para que a medida seja "seriamente reconsiderada", ao mesmo tempo que defendeu que "todos os reféns de Gaza devem ser libertados" e que "os civis não devem ser usados como escudos humanos".
Por seu turno, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, acusou Israel de cometer "crimes de guerra" na Faixa de Gaza, zona que tem sido incessantemente bombardeada pelo exército israelita desde o ataque de Hamas no passado dia 7 de outubro.
Já o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, admitiu, também no sábado, que há "um pequeno número" de portugueses em Gaza, revelando estar em contacto com Israel e o Egito para que possam deixar a zona.