Casa Branca. Grupos judeus pedem cessar-fogo em Gaza, dezenas de detidos

Os manifestantes carregavam cartazes com críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando o seu governo de planear um "genocídio".

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© Celal Gunes/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto
17/10/2023 08:39 ‧ 17/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

Grupos judeus reuniram-se, na segunda-feira, em frente à Casa Branca, nos Estados Unidos, apelando à administração de Joe Biden para pressionar Israel a não avançar com uma ofensiva terrestre e a declarar um cessar-fogo imediato. Dezenas de pessoas acabaram detidas.

Segundo a imprensa internacional, os manifestantes carregavam cartazes com críticas ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando o seu governo de planear um "genocídio". "A minha dor não é a vossa arma" e "Parem o genocídio em Gaza", eram algumas das frases que se podiam ler.

O protesto foi organizado pelos grupos IfNotNow e Voz Judaica pela Paz. Os manifestantes bloquearam entradas para a Casa Branca e, através das redes sociais, os grupos ativistas foram partilhando atualizações.

"Estamos preparados para colocar os nossos corpos no caminho de mais massacres – estamos prontos para ficar aqui até que (o presidente Joe) Biden force um cessar-fogo”, escreveu o IfNotNow na rede social X (antigo Twitter).

Há registo de mais de 30 detenções, resultantes da violação de barreiras de segurança ou obstrução de entradas.

Além de criticarem a catástrofe humanitária e as mortes na Faixa de Gaza, os manifestantes também "levantaram a voz" pelos israelitas que foram mortos ou sequestrados pelo Hamas.

Junto à Casa Branca, Eva Borgwardt, diretora política do IfNotNow, exigiu uma reunião urgente com Biden. "Estamos aqui para dizer ao presidente Biden, como comandante-chefe das forças armadas mais poderosas do mundo, que ele precisa fazer tudo ao seu alcance para exigir um cessar-fogo, para exigir uma desescalada, para libertar os reféns israelistas e para abordar as circunstâncias subjacentes que nos levaram a este pesadelo", disse, citada pelo The Guardian.

Recorde-se que Israel bombardeia a Faixa de Gaza há 11 dias, na sequência do ataque surpresa do Hamas contra alvos israelitas em 7 de outubro, que causou a morte de mais de 1.400 pessoas.

Num balanço anterior aos bombardeamentos mais recentes, as autoridades de Gaza disseram que os ataques israelitas mataram mais de 2.800 palestinianos.

Pode ver um vídeo da manifestação na galeria acima.

Leia Também: Israel mantém ataques a Gaza e evita infiltração a partir do Líbano

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