Cerca das 15h00 (13h00 em Lisboa) a artilharia israelita efetuou uma série de disparos contra o norte do enclave onde se encontra mais de um milhão de civis.
Os tanques de Israel, assim como a artilharia de campanha, estão concentrados a poucos quilómetros da linha da divisão, acompanhados por forças de infantaria.
Pouco depois dos disparos efetuados por Israel, as forças do Hamas dispararam uma série de foguetes contra a cidade de Sderot, a quatro quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza.
A barragem de fogo do Hamas foi particularmente forte e tentou atingir o centro de Sderot.
O sistema antimíssil foi acionado mas, segundo um militar, pelo menos um projétil atingiu a zona, mas sem provocar vítimas ou danos materiais.
A cidade de Sderot foi evacuada no princípio da semana, mas hoje verifica-se trânsito automóvel civil mais intenso na zona da periferia, na estrada que conduz a Beer Sheva, no interior, ou no sentido de Telavive, a norte.
A 07 de outubro, o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, desencadeou um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, classificado como movimento terrorista por Israel, Estados Unidos, UE, entre outros.
O ataque do Hamas causou 1.400 mortos em Israel, enquanto a resposta israelita fez pelo menos 3.478 mortos na Faixa de Gaza, nos dois lados na maioria civis, de acordo com as autoridades locais.
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