Zelensky saúda discurso em que Biden disse querer dar mais ajuda a Kyiv
O presidente norte-americano anunciou na quinta-feira ao país que vai enviar ao Congresso um "pedido urgente" para financiar "necessidades de segurança nacional".
© Julia Nikhinson/CNP/Bloomberg via Getty Images
Mundo Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou hoje o "discurso poderoso" do seu homólogo norte-americano, Joe Biden, que anunciou, na quinta-feira, querer dar mais ajuda a Kyiv.
"O investimento da América na defesa da Ucrânia garantirá a segurança da Europa e do mundo a longo prazo", escreveu Zelensky na rede social X (antigo Twitter), expressando gratidão em nome do seu país.
"A Ucrânia está grata aos Estados Unidos por todo o seu apoio e crença inabalável de que o humanismo, a liberdade, a independência e a ordem internacional baseada em regras devem triunfar", acrescentou.
O presidente norte-americano anunciou na quinta-feira ao país que vai enviar ao Congresso um "pedido urgente" para financiar "necessidades de segurança nacional", garantindo que os Estados Unidos estarão mais seguros se ajudarem a Ucrânia e Israel.
I thank @POTUS Joe Biden for his powerful address. Together, we will not allow hatred destroy freedom, and we will not let terrorists destroy democracy.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 20, 2023
Ukraine is grateful for all the U.S. support and its unfaltering belief that humanism, freedom, independence, and rules-based…
"É um investimento inteligente que trará dividendos à segurança norte-americana durante gerações", disse Joe Biden num raro discurso feito na Sala Oval da Casa Branca, transmitido em direto pelas principais redes de televisão do país.
Num discurso em horário nobre em que intercalou entre as guerras que envolvem a Ucrânia e Israel, Biden afirmou que a "liderança norte-americana é o que mantém o mundo unido" e as alianças que tem com outros países mantêm os norte-americanos "seguros na América".
Os republicados norte-americanos estão, no entanto, hesitantes em relação a dar mais ajuda militar à Ucrânia, e este desacordo político cria incerteza sobre o futuro deste apoio que Biden quer pedir.
Os receios são ainda reforçados pelo conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas, que pode desviar a atenção internacional da Ucrânia.
Os Estados Unidos e a União Europeia fornecem ajuda essencial a Kyiv, que teme em particular, à medida que o inverno se aproxima, que a Rússia reforce os seus ataques às suas infraestruturas energéticas.
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