"A Autoridade Nacional de Gestão de Emergências do Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel anunciam a expansão do plano de evacuação financiado pelo Estado para outras comunidades no norte de Israel", disse um porta-voz militar.
As 14 comunidades adicionadas ao plano são: Snir, Dan, Beit Hillel, She'ar Yashuv, Hagoshrim, Liman, Matzuva, Eylon, Goren, Gornot HaGalil, Even Menachem, Sasa, Tziv'on e Ramot Naftali, no momennto em que também se resgitou um aumento os disparos de mísseis antitanque e foguetes contra o território israelita.
O exército israelita já acusara hoje o Hezbollah de procurar uma escalada militar na zona fronteiriça, correndo o risco de arrastar o Líbano para uma guerra, após novas trocas de tiros entre Israel e o grupo xiita.
"O Hezbollah está a agredir e a arrastar o Líbano para uma guerra da qual não ganhará nada, mas na qual se arrisca a perder muito", advertiu o porta-voz do exército israelita, Jonathan Cornicus, na rede social X (antigo Twitter).
Na sexta-feira, o Hezbollah afirmara que Israel vai pagar um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira, disse o vice-líder, Naim Kassem.
Já autoridades do Hamas disseram que se Israel iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, o Hezbollah se juntará aos combates.
Há preocupações de que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, que possui um arsenal de armas composto por dezenas de milhares de foguetes e mísseis, bem como diferentes tipos de drones, possa tentar abrir uma nova frente na guerra Israel-Hamas com um ataque em grande escala no norte de Israel.
O grupo islamita do Hamas lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O terminal de Rafah, no sul de Gaza e a única passagem para o Egito, vai permitir que a ajuda humanitária chegue ao território palestiniano.
O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.
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