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Republicanos procuram apoio de Trump para Câmara dos Representantes

O Partido Republicano continua a procurar um líder para a Câmara dos Representantes norte-americana, com vários congressistas a procurar o apoio do ex-presidente, Donald Trump, para chegarem ao cargo, após 20 dias de impasse.

Republicanos procuram apoio de Trump para Câmara dos Representantes
Notícias ao Minuto

07:14 - 24/10/23 por Lusa

Mundo EUA

Os congressistas Republicanos recomeçaram segunda-feira o processo de escolha de um novo líder, mas com poucas ideias sobre quem poderá chefiar a Câmara Baixa do Congresso, com nove políticos de escalão inferior a tentar a sua sorte e a pedir apoio a Trump.

O mais antigo entre os candidatos é o congressista Tom Emmer, do Minnesota, que não é apreciado por Donald Trump, mas que mesmo assim procurou o ex-presidente -- juntamente com outros colegas de partido.

"Todos ligaram a pedir apoio", disse Trump, o candidato favorito às primárias Republicanas para disputar as presidenciais de 2024.

Sobre Emmer, Trump disse: "Acho que ele é o meu maior fã agora, porque ligou-me e disse 'sou o seu maior fã'".

Trump minimizou, e até ridicularizou, Emmer, ao mesmo tempo que indicou ser procurado por "muitos congressistas" em busca do seu selo de aprovação.

Ao final da tarde de hoje, os Republicanos da Câmara dos Representantes reuniram-se a portas fechadas, como têm feito recorrentemente após a destituição do anterior líder da Câmara, o também Republicano Kevin McCarthy, para ouvir os candidatos antes da votação interna do partido.

O próprio McCarthy considera todo o espetáculo "embaraçoso" para os Republicanos, num processo que está a paralisar todo o Congresso do país.

O que começou como uma bravata quando um contingente de Republicanos da ala mais conservadora - liderados pelo congressista Matt Gaetz -, depôs McCarthy no início do mês, transformou-se numa crise governamental, à medida que disfunções e lutas internas impedem as operações normais do Congresso.

O Governo federal, presidido pelo Democrata Joe Biden, corre novamente o risco de ser paralisado em questão de semanas se o Congresso não conseguir aprovar uma legislação de financiamento até 17 de novembro para manter os serviços e escritórios a funcionar. 

E mais imediatamente, Joe Biden pediu ao Congresso que fornecesse 105 mil milhões de dólares (98,4 mil milhões de euros) em ajuda a Israel, à Ucrânia e para reforçar a fronteira dos Estados Unidos com o México. 

Além disso, os programas federais de aviação e agricultura poderão expirar se o Congresso não agir.

No entanto, os jogos de poder entre alas internas do Partido Republicano estão a sobrepor-se a qualquer sentimento de urgência para resolver este impasse, uma vez que estão essencialmente a aprofundar as suas divisões: primeiro ao destituir McCarthy ao fim de apenas nove meses no cargo; e depois rejeitando os nomes nomeados para ocupar esse cargo, como Steve Scalise e Jim Jordan.

"Há alguém que possa chegar lá? Acho que não", disse o congressista Troy Nehls, Republicano do Texas, que sugeriu repetidamente que Trump deveria ser eleito 'speaker' da Câmara dos Representantes.

O próprio Trump permaneceu em grande parte em segundo plano, mas a sua presença está em todo o lado. 

Mas quando os conservadores Republicanos mais centristas se recusaram a apoiar Jim Jordan, preocupados em elevar um membro da extrema-direita a líder da Câmara, Trump não conseguiu salvar essa nomeação.

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