Israel. Obus atingiu quartel-general da Força das Nações Unidas no Líbano

Um obus atingiu hoje o quartel-general da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) no sul do país, sem causar vítimas, informou um porta-voz da FINUL.

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Lusa
28/10/2023 18:08 ‧ 28/10/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Um projétil atingiu o interior da base de Naqoura", acrescentou o porta-voz Andrea Tenenti, referindo tratar-se do segundo incidente do género desde a intensificação de troca de tiros na fronteira israelo-libanesa.

Tenenti acrescentou não haver vítimas a registar, mas apenas danos materiais, sublinhando que a FINUL está a tentar determinar quem foram os autores dos disparos.

Uma fonte militar libanesa, que pediu o anonimato, disse que "um projétil israelita perfurou o muro de cimento" à volta do quartel-general da FINUL.

A UNIFIL afirmou em comunicado que "várias" das suas posições "também sofreram danos nas últimas três semanas".

"Apelamos a todas as partes para que cessem fogo", lê-se no comunicado.

No passado dia 05, o quartel-general das forças da FINUL no sul do Líbano já tinha sido atingido por um foguete.

As trocas de tiros na fronteira israelo-libanesa mataram pelo menos 58 pessoas no Líbano, segundo dados da Agência France Presse (AFP), a maioria combatentes do Hezbollah, mas também quatro civis, incluindo o jornalista da Reuters Issam Abdallah.

Cerca de 29.000 pessoas foram deslocadas no país, segundo a Organização Internacional para as Migrações.

Em Israel, o exército registou quatro mortes, incluindo um civil.

Na fronteira norte de Israel com o Líbano, o exército israelita e o movimento libanês Hezbollah têm-se atacado mutuamente quase todos os dias desde 07 de outubro.

Desde essa data, o exército israelita tem vindo a bombardear incessantemente a Faixa de Gaza em represália pelo ataque do Hamas, em que morreram mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades locais.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, afirmou que 7.703 pessoas, sobretudo civis, morreram em consequência dos bombardeamentos israelitas, o número mais elevado de mortos desde que Israel se retirou do território palestiniano em 2005, após 38 anos de ocupação.

Leia Também: ONU adverte para "novo nível de violência e dor" na guerra com o Hamas

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