"Falsas alegações". Netanyahu nega ter sido avisado de ataques do Hamas

O governante israelita defendeu que os serviços de segurança "consideraram que o Hamas foi desencorajado" e que essa foi a informação que lhe foi transmitida.

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© ABIR SULTAN/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
28/10/2023 23:58 ‧ 28/10/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou, este sábado, ter sido "avisado das intenções de guerra por parte do Hamas". Numa publicação, na rede social X (antigo Twitter), o governante israelita defendeu que os serviços de segurança "consideraram que o Hamas foi desencorajado". 

Segundo Netanyahu, as acusações de que teria sido avisado previamente são "falsas alegações".

"Em nenhuma circunstância e em nenhum momento o primeiro-ministro Netanyahu foi avisado de intenções de guerra por parte do Hamas", lê-se na publicação.

"Pelo contrário, todos os responsáveis pela segurança, incluindo o chefe do Conselho de Segurança e o chefe do Shin Bet [serviço de segurança israelita], consideraram que o Hamas foi desencorajado e se voltou para o colonato", acrescenta.

Na nota, o governante israelita defendeu que essa foi "avaliação que foi apresentada repetidamente" por "todas forças de segurança e pelos serviços secretos, inclusivamente até ao início da guerra".

Sublinhe-se que, dias após o ataque lançado pelo Hamas contra Israel, a 7 de outubro, o chefe da Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, Michael McCaul, afirmou que o Egito avisou Israel sobre os riscos de possíveis atos de violência "três dias antes" do ataque do movimento islamita Hamas.

"Sabemos que o Egito avisou os israelitas, três dias antes, de que um evento do género poderia ocorrer", disse McCaul, após uma reunião no Congresso dos Estados Unidos da América (EUA).

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As forças israelitas intensificaram esta madrugada as operações terrestres na Faixa de Gaza em paralelo com os bombardeamentos do enclave que se prolongam desde 7 de outubro, após o ataque do movimento islamita Hamas ao sul de Israel, e avisaram que consideram Gaza com "campo de batalha", recomendando aos civis que abandonem o território.

Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza, a grande maioria civis, dos quais mais de 3.000 são crianças.

Leia Também: "Povo indefeso". Médicos Sem Fronteiras pedem cessar-fogo em Gaza

 

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