Os cinco palestinianos, com idades entre os 29 e 35 anos, morreram na sequência de disparos do exército israelita.
Dois deles morreram no campo de refugiados de Askar, em Nablus, e os outros em incidentes em Beit Rima (a noroeste de Ramallah), no campo de refugiados de Dheisheh, em Belém, e em Tamoun (a norte da cidade de Jenin).
O exército israelita afirmou que, em Beit Rima, os soldados "abriram fogo" depois de terem sido atingidos por 'cocktails molotov' durante uma "operação antiterrorista" na localidade.
Em Askar, houve "trocas de tiros" entre atiradores palestinianos e uma força israelita que entrou no campo de refugiados "para demolir a casa" de um ativista, segundo a mesma fonte.
Foram também registados confrontos armados com ativistas palestinianos durante uma operação de detenção na região de Jenin.
Mais de 110 palestinianos foram mortos na Cisjordânia em operações do exército israelita desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita Hamas, que a 07 de outubro desencadeou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
A situação na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, já era tensa antes da guerra, com frequentes incursões do exército israelita.
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