Israel. Várias pessoas feridas em distúrbios no aeroporto do Daguestão
Várias pessoas ficaram feridas nos distúrbios ocorridos hoje no aeroporto de Makhachkala, capital da região russa do Daguestão, por causa de um voo proveniente de Israel, revelaram as autoridades locais.
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Mundo Israel/Palestina
Na rede social Telegram, o Ministério da Saúde do Daguestão indicou que várias pessoas tiveram de receber assistência médica na sequência daquilo que foi descrito como um ataque causado por uma "multidão hostil" ao aeroporto de Makhachkala.
Entretanto, e na sequência destes distúrbios, a agência federal de aviação da Rússia, Rosaviatsia, revelou que o aeroporto ficará provisoriamente encerrado até 06 de novembro.
Segundo a agência France-Presse, os distúrbios aconteceram depois de um avião proveniente de Telavive, com destino a Moscovo, ter feito uma escala em Makhachkala.
Ao anúncio da chegada do aparelho, dezenas de homens invadiram a pista e o terminal do aeroporto, com a intenção de verificar passaportes dos passageiros à procura de cidadãos israelitas.
No Daguestão, que pertence à Rússia, a população é predominantemente muçulmana.
As autoridades do Daguestão anunciaram que a situação estava "sob controlo", mas o aeroporto acabou por ser encerrado e os voos foram redirecionados para outros locais.
Em comunicado, o governo de Israel apelou à Rússia que "proteja todos os cidadãos israelitas e todos os judeus" e disse que encara com seriedade todas as "tentativas de ataque a cidadãos israelitas e a judeus em todo o mundo".
O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.
Desde o início da guerra, mais de 8.000 pessoas morreram em Gaza, devido aos bombardeamentos que Israel realizou desde há três semanas, segundo o Ministério da Saúde do grupo islamita palestiniano Hamas.
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