EUA condenam "manifestações antissemitas" em aeroporto russo
Os Estados Unidos condenaram as "manifestações antissemitas" num aeroporto na república russa do Daguestão, após rumores de que um voo de Israel tinha aterrado.
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Mundo Israel
"Os Estados Unidos condenam veementemente as manifestações antissemitas no Daguestão, Rússia", escreveu a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, na rede social X (antigo Twitter), no domingo.
"Os Estados Unidos estão inequivocamente ao lado de toda a comunidade judaica, enquanto assistimos a um aumento global do antissemitismo", acrescentou.
Dezenas de pessoas invadiram, no domingo, o aeroporto de Makhachkala, capital da região russa do Daguestão, e causaram alguns distúrbios, depois de saberem da chegada de um avião proveniente de Israel.
Ao anúncio da chegada do aparelho, com destino a Moscovo e numa escala em Makhachkala, dezenas de homens invadiram a pista e o terminal do aeroporto, com a intenção de verificar passaportes dos passageiros à procura de cidadãos israelitas.
No Daguestão, que pertence à Rússia, a população é predominantemente muçulmana.
As autoridades do Daguestão anunciaram que a situação estava "sob controlo", mas o aeroporto acabou por ser encerrado e os voos foram direcionados para outros locais.
Em comunicado, o governo de Israel apelou à Rússia para que "proteja todos os cidadãos israelitas e todos os judeus" e sublinhou encarar com seriedade todas as "tentativas de ataque a cidadãos israelitas e judeus em todo o mundo".
O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, de acordo com as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, entre outros.
Desde o início da guerra, mais de 8.000 pessoas morreram em Gaza, devido aos bombardeamentos que Israel realizou nas últimas três semanas, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
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