"Não teríamos pensado em ir ao quarto". Cão salva vida de adolescente

Antes de se ir deitar, o jovem queixou-se de dores de cabeça, mas acabou por se sentir melhor. Jogou, até, videojogos antes de ir dormir. Se não fosse pelo alerta de Axel, os pais do adolescente tê-lo-iam deixado dormir até tarde.

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© Amanda Tanner

Notícias ao Minuto
30/10/2023 09:19 ‧ 30/10/2023 por Notícias ao Minuto

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EUA

Na noite do dia 26 de agosto, Gabriel Silva, de 17 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). A vida do adolescente norte-americano que, até então, era saudável e atlético, foi salva pelo seu animal de estimação, Axel, um cão da raça border collie que, às 5 da manhã, alertou os pais do jovem para o que estava a acontecer.

Naquela madrugada, o patudo de um ano saltou para a cama dos pais de Gabriel, determinado em acordá-los. Quando, finalmente, pai do adolescente se levantou e abriu a porta para que Axel fosse à rua, o cão ignorou-o. Ao invés, colocou-se em frente à porta do quarto do jovem, recusando-se a sair dali. É que, no interior, Gabriel estava a ter um AVC.

Antes de se ir deitar, o jovem queixou-se de dores de cabeça, mas acabou por se sentir melhor. Jogou, até, videojogos antes de ir dormir. Se não fosse pelo alerta de Axel, os pais do adolescente tê-lo-iam deixado dormir até tarde.

“Não teríamos pensado em ir ao quarto do Gabriel. É um adolescente. Era sábado de manhã. Fomos para a cama tarde. Não pensaríamos em lá ir até, talvez, ao meio-dia”, confessou a mãe do jovem, Amanda Tanner, ao TODAY.

“Quanto mais tempo passasse sem tomar um anticoagulante, pior teria sido o AVC, ao ponto de ele poder ter ficado paralisado do lado direito para o resto da vida ou incapaz de falar”, explicou o Dr. Sabih Effendi, do Memorial Hermann The Woodlands Medical Center, onde o adolescente foi tratado.

E assegurou: “O facto de ter sido encontrado mais cedo por causa do cão melhorou significativamente o desfecho.”

Gabriel sofreu um AVC espontâneo do lado esquerdo, que lhe causou fraqueza no lado direito do corpo. Cerca de dois meses depois do incidente, o jovem tem feito progressos “extraordinários”, estando a receber terapia da fala e a ter aulas em casa, mas a família espera que possa regressar à escola em breve.

Axel, por sua vez, está encarregado de “seguir o Gabriel para todo o lado”.

“Agora, dorme mais com o Gabriel, e a porta está sempre aberta para ele entrar e sair. Sempre foi muito sensível a tudo e às emoções de todos em casa”, rematou a mãe do adolescente.

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