Anteriormente, o exército israelita afirmou ter detetado um "aparelho voador hostil" ao largo da costa de Eilat, uma estância balnear no Mar Vermelho, onde soaram sirenes de aviso.
Questionado pela Agência France-Presse, o primeiro-ministro do governo huthi, Abdelaziz ben Habtour, afirmou que os "drones pertencem ao Iémen".
Os huthis, que tomaram o controlo da capital do Iémen em 2014, dizem fazer "parte do eixo da resistência" acrescentando que vão lutar "com palavras e com drones", acrescentou.
De acordo com o Exército de Israel o "incidente não representa qualquer ameaça ou risco para os civis".
Os huthis xiitas são apoiados pelo Irão e foram acusados por Israel no passado sábado de tentativa de ataque com drones que acabaram por ser neutralizados sobre o deserto do Sinai, território egípcio que faz fronteira com o território israelita.
Mesmo assim, os estilhaços do ataque de sábado provocaram ferimentos em seis pessoas.
O autodenominado "eixo da resistência", que "se estende de Teerão à Palestina, passando por Bagdade, Saná, Damasco e Beirute", coordena operações "contra o inimigo sionista (Israel)", declarou ainda Abdelaziz ben Habtour.
A guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada por um ataque sem precedentes contra o território israelita pelo movimento palestiniano, a 07 de outubro, está a provocar receios sobre um conflito a nível regional.
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