"Estamos numa guerra que é difícil e que será longa. Prometo aos cidadãos de Israel que vamos fazer o nosso trabalho e continuar até à vitória", afirmou Benjamin Netanyahu, citado pela agência AFP, horas depois de ter sido anunciado a morte, nas últimas 24 horas, de 11 soldados israelitas na sequência de combates na Faixa de Gaza.
O grupo islamita do Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os bombardeamentos que Israel tem levado a cabo em Gaza, depois de ter sido atacado pelo Hamas em 07 de outubro, fizeram mais de 8.300 pessoas e mais de 21 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Na terça-feira, o exército israelita bombardeou o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, matando pelo menos 145 pessoas.
Entre as vítimas, segundo o exército israelita, encontra-se Ibrahim Biari, comandante do batalhão central de Jabalia do Hamas e um dos líderes responsáveis pelo ataque a Israel, que fez, pelo menos, 1.400 mortos e 240 reféns.
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