Num comunicado, a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, anunciou a medida, alegando que o Hamas tem por objetivo "a destruição do Estado de Israel".
Em 12 de Outubro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, tinha antecipado que o Ministério do Interior iria "proibir a atividade do Hamas na Alemanha", referindo-se a uma associação que lhe é próxima, Samidoun, "cujos membros celebram os atos terroristas mais brutais".
Samidoun é uma organização "que realiza propaganda anti-israelita e antijudaica sob o pretexto de ser uma associação de solidariedade com os prisioneiros", acrescentou a ministra do Interior, para justificar a sua proibição, acrescentando que este movimento "apoiou e glorificou várias organizações terroristas estrangeiras".
Para Faeser, a organização dos chamados protestos espontâneos de Samidoun em resposta ao ataque do Hamas de 07 de outubro mostrou a sua "visão de mundo antissemita e desumana".
A Alemanha registou centenas de crimes ligados à guerra entre Israel e o Hamas desde o início do conflito, incluindo uma série de incidentes antissemitas, nomeadamente o lançamento de dois cocktails molotov contra uma sinagoga em Berlim.
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