Blinken defende que é preciso "fazer mais" para proteger civis em Gaza

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, defendeu hoje que "é preciso fazer mais" para proteger os civis palestinianos sujeitos a bombardeamentos israelitas desde que o grupo islamita Hamas atacou Israel, em 07 de outubro.

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Lusa
03/11/2023 14:04 ‧ 03/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel

Sem fazer mais pela proteção dos civis palestinianos, "não haverá parceiros para a paz", advertiu, citado pela agência norte-americana AP.

O secretário de Estado anunciou que discutiu hoje com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o estabelecimento de "pausas humanitárias" na ofensiva militar de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

"Acreditamos que todos estes esforços seriam facilitados por pausas humanitárias com acordos no terreno para aumentar a segurança dos civis e permitir uma distribuição mais eficaz e sustentada da ajuda humanitária", disse, segundo a agência francesa AFP.

Blinken reafirmou o apoio dos Estados Unidos a Israel, afirmando que o Estado aliado "nunca estará sozinho", durante uma conferência de imprensa em Telavive após encontros oficiais.

Blinken disse ser fundamental restabelecer o caminho para uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano.

Considerou tratar-se da única forma de garantir um Israel seguro e democrático e uma Palestina independente.

O trabalho nesse sentido deve começar "não amanhã, não depois de hoje, mas hoje", afirmou.

Defendeu também que os jornalistas que cobrem a guerra na Faixa de Gaza devem ser protegidos.

Disse que os jornalistas "estão a fazer um trabalho extraordinário nas condições mais perigosas para contar a história ao mundo".

"É algo que admiramos profundamente, respeitamos profundamente e queremos garantir que estão protegidos", afirmou.

O comité internacional de protecção dos jornalistas disse que 36 profissionais foram mortos na cobertura da guerra.

[Notícia atualizada às 14h30]

Leia Também: AO MINUTO: Trabalhadores palestinianos voltam a Gaza; IDF "em alerta"

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