"Em resposta aos disparos provenientes do Líbano (...) os aviões de guerra do exército israelita atingiram alvos terroristas do Hezbollah", declarou em comunicado o exército, referindo também ataques de tanques e artilharia em território libanês.
Os alvos atingidos "incluem infraestruturas terroristas, locais de armazenamento de 'rockets' e complexos militares", acrescentou o comunicado.
Por seu lado, o Hezbollah declarou ter atacado cinco posições israelitas ao longo da fronteira e, noutro ataque, ter atingido uma posição militar israelita na fronteira, não muito longe de Kiryat Shmona.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram uma forte explosão seguida de uma grande nuvem de fumo negro no local das instalações de vigilância israelitas.
Ao início da manhã de hoje, o exército israelita afirmou ter atingido "duas células terroristas" e um "posto de observação" do Hezbollah em resposta a tentativas de disparos do Líbano contra o território israelita.
"Em resposta a duas células terroristas que tentavam disparar do Líbano em direção ao território israelita, o exército atingiu as células e um posto de observação do Hezbollah", acrescenta o comunicado.
O exército informou também ter respondido a disparos de morteiros do Líbano contra cidades israelitas "no norte de Israel", especificando que ninguém tinha ficado ferido.
Desde 7 de outubro que Israel está em guerra com o Hamas palestiniano, que controla a Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita em solo israelita.
Desde então, a fronteira israelo-libanesa tem sido palco de frequentes trocas de tiros entre o exército israelita, de um lado, e o poderoso movimento libanês Hezbollah e os seus aliados, que apoiam o Hamas, do outro.
No seu primeiro discurso desde o início do conflito, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, acusou na sexta-feira os Estados Unidos de serem "inteiramente responsáveis" pela guerra entre Israel e o Hamas.
O líder do Hezbollah advertiu Israel contra a "estupidez" de um ataque ao Líbano, acrescentando que parar a "agressão contra Gaza" evitaria um conflito regional.
O aumento das tensões na fronteira israelo-libanesa suscitou o receio de uma extensão regional da guerra entre Israel e o Hamas.
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