Alexei Koval, Andrei Tchumak e Valéry Fyodorovitch foram considerados culpados de terem "aberto fogo contra um edifício administrativo, por várias vezes, a partir do seu tanque, contra edifícios residenciais", em março e abril de 2022, quando esta cidade no sudeste da Ucrânia foi sitiada pelo Exército russo, de acordo com o Comité de Investigação Russo.
Nos últimos meses, a justiça russa aumentou o número de condenações de soldados ucranianos feitos prisioneiros, acusando-os de vários crimes.
Hoje, a justiça russa também anunciou a pena de prisão perpétua na região de Donetsk para Igor Kleshchunov, um soldado das Forças Armadas ucranianas que os procuradores acusaram de ter matado a tiro quatro civis em Mariupol.
Na semana passada, dois outros soldados capturados foram condenados a 26 anos de prisão pelo assassínio de um civil em Mariupol, na primavera de 2022.
Um outro soldado foi condenado a prisão perpétua e outros dois a 30 anos de prisão, cada um por factos semelhantes, e três soldados foram condenados a prisão perpétua por assassínios alegadamente cometidos novamente em Mariupol.
O Exército russo - que enfrentou forte resistência por parte das forças ucranianas e, em particular, do regimento Azov - sitiou e destruiu em grande parte desta cidade portuária ucraniana nos primeiros meses do seu ataque, causando um número indeterminado de mortes de civis.
Moscovo atribui toda a responsabilidade à Ucrânia e nega acusações de crimes de guerra que estão a ser imputadas ao seu Exército.
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