"Isto tem que acabar", defendeu, em comunicado, o CICV, notando que a população de Gaza está privada de alimentos, água e medicação.
De acordo com a organização, "a pouca ajuda que chega" não é suficiente para responder às necessidades.
A Cruz Vermelha referiu ainda que os bombardeamentos contra Gaza estão a destruir a infraestrutura civil, "semeando sérias dificuldades para as gerações futuras".
Da mesma forma, considerou serem inaceitáveis os ataques contra a rede de saúde.
"As instalações de saúde devem ser santuários para os doentes, para os feridos e para as centenas de milhares de pessoas que nelas procuram refúgio", vincou.
Citada na mesma nota, a presidente do CICV, Mirjana Spoljaric, reiterou o apelo à libertação de reféns, assegurando que a organização pode atuar como mediadora.
Em 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
No dia 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.
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