"Não sabemos o seu estado de saúde, não sabemos nada, por isso preciso da sua ajuda", destacou Doris Liber, sem notícias do filho Guy Iluz, de 26 anos, desde o ataque durante o qual o Hamas fez mais de 240 pessoas como reféns.
Guy Iluz participou no festival de música onde várias centenas de pessoas morreram ou ficaram feridas no ataque do movimento islamita palestiniano, considerado terrorista pela Estados Unidos e União Europeia.
Doris Liber esteve ao lado de outras famílias de israelitas com familiares desaparecidos e de congressistas republicanos, que os convidaram para falar à comunicação social.
"Os Estados Unidos têm sido o melhor aliado [de Israel] e tenho muito orgulho de ser americana, assim como israelita", frisou a mãe de Guy Iluz.
Mais de 1.400 pessoas morreram desde 07 de outubro em Israel, a maioria civis mortos naquele dia por militantes do Hamas, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel declarou guerra para "aniquilar" o Hamas, bombardeando implacavelmente a Faixa de Gaza e penetrando profundamente no território, deixando mais de 10 mil mortos, incluindo mais de 4 mil crianças, segundo o movimento islamita palestiniano.
Yonatan Lulu Shamriz contou que viveu mais de 30 anos no 'kibutz' Kfar Aza, que foi uma das localidades atacadas pelo Hamas em 07 de outubro.
"O nosso irmão Alon foi sequestrado" no 'kibutz', realçou, durante a conferência de imprensa no Capitólio, antes de lançar um pedido de ajuda e ação.
"Precisamos de ajuda agora, não sabemos o seu estado de saúde. É um apelo à ação e é um choque. Não apenas para Israel, não apenas para a comunidade judaica", sublinhou.
Presente na conferência de imprensa, o recém-eleito líder da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, reiterou o seu apoio a Israel e agradeceu às famílias "pela sua coragem e pela sua vontade de partilhar as suas histórias difíceis".
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