O conflito já provocou, pelo menos, 1.400 mortos, 5.400 feridos e mais de 200 reféns do lado israelita.
Pelas 11h00 (hora local, menos duas em Lisboa), os israelitas fizeram um minuto de silêncio em todo o território.
No muro das lamentações da cidade velha de Jerusalém realizaram-se orações pelo regresso dos reféns.
As bandeiras israelitas foram colocadas a meia haste, enquanto os familiares das vítimas entoavam o hino nacional.
Dezenas de pessoas reuniram-se em frente ao parlamento, em Jerusalém, com faixas e bandeiras israelitas, exigindo a libertação dos reféns.
Nas praças centrais das grandes cidades foram acesas velas brancas, em memória das vítimas.
As celebrações começaram na segunda-feira, com uma cerimónia no monte Herzl, Jerusalém, onde está o maior cemitério militar de Israel.
Naquele local foram, recentemente, gravados os nomes dos 394 soldados, polícias e guardas que morreram nesta guerra.
"Há um mês, o Hamas atacou-nos e atingiu-nos duramente. Naquele dia terrível, não cumprimos a nossa missão", apontou o comandante chefe do Comando Sul do exército israelita, Yaron Finkelmann, citado pela agência EFE.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considerou hoje que a ofensiva militar foi um "sucesso extraordinário".
Em 7 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
No dia 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.
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