Como justificação, argumentaram que os advogados estaduais falharam em provar que Trump quis enganar bancos, seguradoras e outras entidades através de um aumento artificial dos seus ativos nas declarações financeiras.
Em concreto, os advogados de Trump querem que o juiz Arthur Engoron inocente o ex-presidente, a empresa que tem o seu nome e outros acusados de quaisquer más práticas, quando o processo apresentado pela procuradora-geral estadual Letitia James está a meio.
"Não há vítima. Não há queixoso. Não há ofensa. Tudo isto está estabelecido agora pelas provas", disse um dos advogados de Trump, Christopher Kise. Acrescentou que os advogados do Estado de Nova Iorque tinham falhado no cumprimento de "qualquer padrão legal", para provar alegações de conspiração, fraude com seguros e falsificação de registos empresariais.
Já o advogado estadual Kevin Wallace considerou que os argumentos da defesa "se assemelhavam a argumentos finais" e que não há justificação para o juiz encerrar o julgamento.
"As provas são mais do que suficientes para continuar para a sentença final", avançou Wallace.
Este advogado representante do Estado de Nova Iorque afirmou que Trump e os seus filhos assinaram, cada um, documentos onde se declaram responsáveis pela preparação e apresentação de declarações financeiras que o juiz Engoron já considerou falsas e enganadoras.
Leia Também: Capitólio? Aliado de Trump recorre de condenação por obstrução ao poder