Depois dos incessantes ataques israelitas a infraestruturas hospitalares ao longo de todo o fim de semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou esta segunda-feira que o hospital de Al-Shifa, o maior hospital de toda a Faixa de Gaza ocupada, "já não funciona como uma unidade hospitalar".
A falta de combustível provocou finalmente aquilo que as autoridades temiam: a morte de seis bebés recém-nascidos e o risco de mais de 30 crianças morrerem também. A gestão da situação no hospital, com organizações humanitárias a revelarem à Associated Press que foram impedidas de chegar e imagens de ataques, motivou o Hamas a suspender as negociações para uma pausa humanitária de três a cinco dias, com vista à libertação de entre 50 a 100 mulheres que foram feitas reféns no passado dia 7 de outubro.
Nos restantes territórios ilegalmente ocupados da Palestina, as operações policiais israelitas têm-se intensificado, com centenas de pessoas a serem detidas, atacadas e mortas em 'checkpoints', em rusgas ou por colonos ilegais. A zona de Hebron, no sul da Cisjordânia, tem sido um dos principais palcos de ataques contra palestinianos, e já foram mortos mais de 160 pessoas civis pela Cisjordânia.